Avançar para o conteúdo principal

Disneyland Paris - Alojamento (& review do Hotel Cheyenne)

Hotel Disneyland, o mais caro icónico dos hotéis da Disney
Prometi no primeiro post que publiquei acerca da Disneyland Paris que o tema 'alojamento na Disney' teria uma publicação só para si - aqui está ela. Foi necessária em virtude da extensão exagerada do post anterior quantidade de fotos e informação que queria partilhar convosco. :P

A decisão a tomar quando vão escolher onde ficar para uma visita aos parques é se vão para um hotel da Disney ou não. Este 'não' engloba hotéis parceiros, hotéis não parceiros, e não-hotéis: apartamentos alugados, acampamentos, arranjos através do serviço Airbnb, etc. Há hotéis fora da propriedade que estão bem localizados: por exemplo, todos os que estão perto de uma estação servida pela linha RER A (desde que não estejam exageradamente afastados do terminal de Marne-la-Vallée!). Se estiverem perto da estação do centro comercial Val d'Europe, ainda melhor - está a apenas 1 paragem (~ 3 minutos) da Disneyland. Se forem parceiros, disponibilizam sempre autocarros gratuitos. Podem consultar a lista de hotéis do resort e parceiros aqui. Se tiverem interesse em acampar, espreitem as opções possíveis neste site.

Posto isto, vou falar dos hotéis dentro da propriedade. A sua principal vantagem (além da localização) é o 'Extra Magic Time', que vos permite entrar nos parques uma hora antes dos outros visitantes (falei sobre isso aqui). Se ficarem em certos quartos de alguns destes hotéis têm ainda direito a passes especiais que vos permitem ir para filas mais rápidas nas atrações. São de uso ilimitado, embora alguns excluam uma janela de 3 horas. Podem saber tudo sobre estes passes aqui, no ponto 'o sistema fastpass'.

Fora isto, os hotéis da Disney têm ainda uma decoração temática, que acaba por ter 'mais piada' neste contexto e ser mais apelativa para crianças. O lado negativo é que esta decoração pode não ser muito bem-vinda nos hotéis mais caros, dos quais eventualmente se espera um aspeto mais luxuoso.

Continuando, os hotéis da Disney são (por ordem aproximadamente decrescente de preço e com notas sobre a distância aos parques):

  • Hotel Disneyland: a 5 minutos a pé (está praticamente à entrada);
  • Hotel New York: a 10 minutos a pé;
  • Newport Bay Club: a 15 minutos a pé;
  • Les Villages Nature: encontra-se a uma distância excessiva para caminhar. Tem estacionamento gratuito e autocarros regulares, mas pagos;
  • Sequoia Lodge: a 15 minutos a pé;
  • Davy Crockett Ranch: também não dá para fazer o trajeto a pé. Não tem serviço de transporte, portanto se não têm um carro terão de recorrer a um taxi;
  • Hotel Cheyenne: a 20 minutos a pé;
  • Hotel Santa Fe: a 20 minutos a pé. 
(Podem consultar preços específicos nesta brochura, que engloba as datas de 7 de Novembro deste ano até 7 de Abril de 2019)

Hotel Newport Bay Club

Hotel New York (uma parte aleatória do mesmo, porque não tirei foto à entrada :P)
O hotel New York vai fechar durante todo o ano de 2019 para renovações. Se pretendem fazer uma visita à Disneyland antes da reabertura, não recomendaria optar por este - tem um aspeto algo antiquado, o que é agravado pelo facto de ser o segundo hotel mais caro da propriedade.

O Sequoia Lodge é, a julgar pelo que vi dele, bastante giro, assim como o Cheyenne (onde estive). Este último e o Santa Fe perfazem a gama económica de alojamento da Disney, mas o Santa Fe parece-me bastante pior, pelo menos a nível temático/estético. Nalguns dos hotéis mais 'gama alta' estão disponíveis piscinas, salas de spa, campos de ténis, ringues de patinagem, etc. Pessoalmente, não me faria muito sentido pagar muito por um hotel refinado com entretenimento disponível quando o intuito é aproveitar o dia nos parques. No entanto, cada um tem as suas preferências (e orçamentos :P)! No hotel Disneyland destaca-se a vista para o castelo, que deve ser fantástica.

O hotel Cheyenne é aquele que aconselho caso queiram uma opção mais em conta; caso estejam interessados num hotel de gama média o melhor parece-me ser o Sequoia Lodge, e entre os de gama alta sugiro o Disneyland Hotel (não estive em nenhum sem ser o Cheyenne, por isso baseio-me nas várias opiniões que li e no aspeto exterior). Mas o melhor é procurarem mais informações sobre os outros, de modo a perceberem qual é que vos parece mais adequado ao que pretendem. Penso que um ponto a ter sempre em conta é a distância aos parques, mas de resto a escolha depende muito das preferências pessoais.

Em relação então ao hotel Cheyenne, começando pelo trajeto hotel-parques: antes de ir tinha considerado apanhar o autocarro, mas uma vez lá não o fiz. Não achei que houvesse necessidade disso, uma vez que o caminho até aos parques se faz rapidamente e o trajeto é agradável, passando inicialmente por um rio artificial (que acho que se chama 'Rio Grande') com vegetação em volta e depois pela Disney Village, uma zona mais comercial cheia de banquinhas, restaurantes, cafés e lojas adoráveis.

À beira do rio, logo depois de sair do Hotel

O rio (bastante bonito :P)

Panoramagique
Podem andar neste balão de ar quente, que fica a meio do caminho. Visto que está situado fora dos parques têm de pagar bilhete (que fica por 12€ para um adulto, metade para crianças até 11 anos e grátis para menores de 3 anos). Tenham em atenção que pode não estar aberto no caso de condições atmosféricas pouco favoráveis.

Já na Disney Village

Exemplo de uma banquinha adorável

Sim, estão a ver bem - macarons em forma de Mickey \o/

Claro que comprei um, que bem espremido deu para 3 pessoas porque #por3euroscomproumapastelariainteira
O hotel Cheyenne é bastante grande, sendo composto por 15 edifícios principais. Ser-vos-à atribuído um quarto num de 14 deles, sendo que o que sobra é onde está a receção (bem como cafés, uma loja,...).

O esquema do hotel

O edifício em que fiquei
A zona é bastante agradável, seguindo a temática do Wild West. Os edifícios são todos do mesmo género mas pintados de cores diferentes, e os nomes destes (que também se enquadram no tema) estão inscritos em placas e/ou nos próprios edifícios - o resultado acaba por ficar bastante adorável.

Prova


Algumas informações

No último dia têm de deixar o quarto de vago até às 11h da manhã, e nessa altura antes de ir para os parques podem deixar a bagagem na sala das malas (provavelmente não será este o nome, mas de certeza que o correto não é tão bonito :P), que fica mesmo ao lado da receção. Lá colocarão uma etiqueta na vossa mala, e dar-vos-ão uma espécie de cartão com a mesma identificação para que depois a possam levantar, após passarem o dia nos parques.

De resto, sugiro que tenham em conta que fazer o check-in ainda demora bastante tempo - eu não contei quanto, mas cheguei ao Orly por volta das 9h30, apanhei quase imediatamente o shuttle para a Disneyland (que demorou cerca de 1 hora), fui logo para a fila do check-in e só sei que quando cheguei aos parques já passava das 14h. Antes ainda estive no quarto a tirar umas fotos, mas não demorei muito tempo! A fila era enorme, e para piorar havia dificuldades de comunicação por causa das várias nacionalidades dos hóspedes e do barulho que estava lá dentro.

Não há muito a fazer, mas pelo menos tenham em conta que convém ter um snack à mão - confiem em mim, que aprendi da pior maneira. Nesse dia tomei o pequeno almoço às 3h45, comi o pão com queijo que ofereceram no avião e quando estava na fila do check-in estava com tanta fome que já nem podia ver à minha frente o staff a dizer yee-haa :P

Em relação ao pequeno-almoço, este não costuma ser incluído nas reservas. Podem pagar por ele, mas pelo feedback que já vi não vale muito a pena. Eu tomei sempre o pequeno-almoço no Starbucks que fica no edifício principal. Falarei mais sobre isso no post sobre a alimentação.

Quanto ao quarto e edifício em si, achei-os confortáveis. Também seguem a temática do Wild West, com decoração específica do Toy Story.

O corredor onde ficava o meu quarto

Vista da janela

O aspeto geral do quarto

Peça de mobília em frente às camas

À entrada há este canto para pendurar roupa e guardar o que quiserem no cofre
Quadro bastante fofo

A casa de banho


Champô/gel de banho com orelhas de Mickey < 3
E pronto, é isto. No geral achei o hotel bastante bom, especialmente considerando que apenas tem 2 estrelas e é uma das opções mais económicas. A decoração e área envolvente são giras, especialmente para crianças que gostem do Toy Story, e o quarto em geral e as camas em específico são confortáveis (se bem que o meu julgamento não é imparcial - depois de estar o dia todo em pé até uma tábua com pregos parece ótima para descansar :P). São disponibilizados os básicos - toalhas, copos de plástico e champô/gel de banho -, e pareceu-me bastante limpo.

Fiquei satisfeita e sinceramente acho que não pagaria por mais, até porque como já referi penso que o objetivo de quem vai à Disneyland é passar o tempo todo nos parques; parecer-me-ia um desperdício pagar o dobro por um hotel melhor apenas para passar a noite.

Espero que tenham gostado do post, e que vos tenha sido útil no caso de o terem lido com o objetivo de escolher um hotel do resort. Para a próxima trarei algumas dicas sobre a alimentação :)

Antes de terminar ainda deixo este close-up do candeeiro-bota, porque sei que estavam a morrer por isto desde que o viram na foto de há bocado :P

Comentários

  1. O problema destas coisas é que é tudo muito caro.
    É giro e tal, uma pessoa quer trazer sempre alguma coisinha e pronto, lá se vai mais um ordenado.

    Mas adorei as fotos.

    Beijocas

    ResponderEliminar
  2. Que fotos maravilhosas,....o hotel parece ser mesmo 5*,...
    Beijinhos,
    Espero por ti em:
    strawberrycandymoreira.blogspot.pt
    http://www.facebook.com/omeurefugioculinario
    https://www.instagram.com/marysolianimoreira/

    ResponderEliminar
  3. Olá
    Obrigada por disponibilizar todas as informações. Serão levadas em conta, quando um dia for disneyland.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Produtos #91 - Pudins Proteicos do Lidl (Baunilha/Chocolate)

Hoje o post é sobre a febre do momento: os pudins proteicos do Lidl :P Para quem não está a par, há algumas semanas começaram a aparecer nos supermercados portugueses da cadeia Lidl uns pudins proteicos muito parecidos aos da Ehrmann. Estão disponíveis em duas versões: baunilha e chocolate . Cada pudim ( 200g ) tem cerca de 150kcal e 20g de proteína e custa 0.99€ . Não têm açúcar adicionado , e são isentos de lactose e de glúten .  Por vezes recebo comentários a referir que o teor de açúcar não é nulo (4g/100g) , mas é importante referir que este açúcar é naturalmente presente . Os iogurtes naturais não adoçados têm uma quantidade de açúcar semelhante. Outro ponto importante a referir é que a proteína também vem do leite , que é uma fonte de qualidade (por ser completa, ao contrário por exemplo do colagénio ou glúten). Antes que fiquem excessivamente entusiasmados, devo dizer que encontrá-los não é tarefa fácil: a procura anda ao nível dos skyr na altura em que foram lançados (

Produtos #95 - Novos Iogurtes do Lidl (20g de Proteína)

Hoje venho falar da nova gama de iogurtes proteicos da Milbona disponível no Lidl . Tratam-se de potes de 200g (num formato parecido ao dos pudins!), que custam 0.79€ . Estão disponíveis em 4 sabores : pêssego & laranja ; ginja & arónia ; framboesa e romã ; mirtilo . Cada unidade tem cerca de 130kcal e 20g de proteína . Não têm adição de açúcar , e são desnatados , pelo que são baixos em gordura. Abaixo vou deixar fotos do rótulo (ingredientes e tabela nutricional) de cada um dos sabores. Vou deixar também a minha opinião, por ordem de preferência. A minha opinião geral: ficam a léguas da gama de quark proteicos da Milbona também disponível no Lidl (em embalagens quadradas de 180g, nos sabores baunilha/morango/pêssego-maracujá/framboesa). Esses são mais densos (o que eu prefiro), e fora isso têm uma textura menos enjoativa.  Eu sei, eu sei - 'enjoativo' é um adjetivo estranho para descrever uma textura. Mas estes iogurtes novos têm uma textura algo farinhenta, talv

Papas de Weetabix (Saudável, Sem Gordura/Açúcar Adicionado, Sem Lactose, Vegan)

Antes de provar papas de aveia pela primeira vez achava o conceito um pouco estranho. A palavra 'papas', como é óbvio, não ajudava, e na altura nem sequer estava muito familiarizada com a aveia de todo. Quando decidi experimentar, procurei receitas na internet e escolhi uma à sorte - usei casca de limão e um pau de canela, ingredientes que são recorrentes na maior parte das versões mas que entretanto deixei de usar. A partir daí deu-se o encantamento clássico de quem prova uma receita tão boa, que me fez preparar papas de aveia praticamente todos os dias ao pequeno-almoço. Desenvolvi um conjunto considerável de receitas, e eventualmente cheguei ao pensamento que obrigatoriamente se seguia: 'se resulta com aveia, deve resultar com outros cereais... Certo?'. A maior parte das experiências revelaram uma resposta positiva, e com o entusiasmo comecei a variar imenso o estilo de papas. Experimentei papas de centeio, de espelta e de trigo integral, apreciando bastante t