Avançar para o conteúdo principal

Courgette Recheada com Quinoa e Vegetais (Saudável, Vegetariano, Sem Glúten)


Esta semana estava sem ideias para os acompanhamentos das refeições da semana. Não queria fazer arroz outra vez, porque é o que faço mais vezes (e sempre a escolha quando não tenho nada em mente); acabei por me lembrar de rechear courgettes com quinoa e alguns vegetais. Nunca tinha feito, por isso estava com medo que corresse mal - mas como adoro courgette em tudo achei que pelo menos aceitável devia ficar.
Acabou por ficar muito melhor do que estava à espera, por isso tinha de partilhar a receita convosco (até porque algumas pessoas pediram)! Se também andam sem inspiração para preparar refeições, experimentem. Fica um acompanhamento diferente do habitual e muito agradável :)





Courgette Recheada com Quinoa e Vegetais (Saudável, Vegetariano, Sem Glúten)

Adaptado daqui
Para 6 metades

Ingredientes:
[  3 courgettes grandes
[  1 cebola pequena
[  2 dentes alho
[  Azeite (a gosto)
[  1/2 pimento (de qualquer cor; vermelho, verde, amarelo ou uma mistura)
[  1 tomate
[  Sal (a gosto)
[  Pimenta branca (a gosto)
[  100g espinafres cozidos (apenas em água com sal)
[  100g de quinoa cozida (corresponde a cerca de 30g em cru; cozi apenas em cerca de 100ml de água com sal)
[  150g de queijo mozzarella ralado

Preparação:
| Lavar bem as courgettes e cortar cada uma a meio longitudinalmente. Retirar o miolo (usei um scoop de gelados), picá-lo e reservar. Colocar a parte de fora numa rede de forno forrada com uma folha de papel vegetal e reservar também.
| Picar a cebola, os dentes de alho e o pimento e colocar num tacho, frigideira ou wok.
| Adicionar um fio de azeite e refogar a lume médio.
| Entretanto, picar o tomate. Quando a cebola estiver translúcida, juntar o miolo das courgettes picado e o tomate. Temperar com sal e pimenta.
| Quando a courgette estiver cozinhada, escorrer qualquer água com que a mistura tenha ficado. Juntar os espinafres cozidos e saltear um pouco.
| Retirar do lume, juntar a quinoa cozida e 50g do queijo. Misturar bem e utilizar esta mistura para rechear as courgettes (que se colocaram previamente na rede de forno).
| Levar ao forno pré-aquecido a 200 graus durante cerca de 30 minutos.
| Findo este tempo, cobrir as courgettes com os restantes 100g do queijo ralado. Levar novamente ao forno durante cerca de 10 minutos, para o queijo derreter.



Apesar de não ter nenhum ingrediente com um sabor dominante, as courgettes recheadas ficaram mesmo muito boas! Com um sabor agradável, leve e nada enjoativo. Também foram mais simples de fazer do que estava à espera :)
Apesar de achar que o queijo lhes dá um toque maravilhoso, se pretenderem torná-las vegan podem, claro, omiti-lo - ou trocar por uma alternativa vegetal.
____________________________________________________________________________
Informação Nutricional (por uma unidade)
Energia: 144kcal
Proteínas: 9.8g
Hidratos de Carbono: 12.7g 
-       Dos quais açúcares: 4.1g
Lípidos: 7.6g 
-          Dos quais hidrogenados: 0.0g
-     Dos quais saturados: 3.5g
Fibra:  3.0g
Sódio:  255mg

     A informação nutricional engloba uma porção (neste caso, corresponde a 1 unidade, 1/2 courgette ou 1/6 da receita). Os valores estão sujeitos a erro humano e a alguma imprecisão, mas deverão estar próximos do valor real.
____________________________________________________________________________

Comentários

  1. Normalmente faço com carne de frango picada por causa do marido, mas adoro mesmo. É tão saboroso!

    Beijocas

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Produtos #91 - Pudins Proteicos do Lidl (Baunilha/Chocolate)

Hoje o post é sobre a febre do momento: os pudins proteicos do Lidl :P Para quem não está a par, há algumas semanas começaram a aparecer nos supermercados portugueses da cadeia Lidl uns pudins proteicos muito parecidos aos da Ehrmann. Estão disponíveis em duas versões: baunilha e chocolate . Cada pudim ( 200g ) tem cerca de 150kcal e 20g de proteína e custa 0.99€ . Não têm açúcar adicionado , e são isentos de lactose e de glúten .  Por vezes recebo comentários a referir que o teor de açúcar não é nulo (4g/100g) , mas é importante referir que este açúcar é naturalmente presente . Os iogurtes naturais não adoçados têm uma quantidade de açúcar semelhante. Outro ponto importante a referir é que a proteína também vem do leite , que é uma fonte de qualidade (por ser completa, ao contrário por exemplo do colagénio ou glúten). Antes que fiquem excessivamente entusiasmados, devo dizer que encontrá-los não é tarefa fácil: a procura anda ao nível dos skyr na altura em que foram lançados (

Produtos #95 - Novos Iogurtes do Lidl (20g de Proteína)

Hoje venho falar da nova gama de iogurtes proteicos da Milbona disponível no Lidl . Tratam-se de potes de 200g (num formato parecido ao dos pudins!), que custam 0.79€ . Estão disponíveis em 4 sabores : pêssego & laranja ; ginja & arónia ; framboesa e romã ; mirtilo . Cada unidade tem cerca de 130kcal e 20g de proteína . Não têm adição de açúcar , e são desnatados , pelo que são baixos em gordura. Abaixo vou deixar fotos do rótulo (ingredientes e tabela nutricional) de cada um dos sabores. Vou deixar também a minha opinião, por ordem de preferência. A minha opinião geral: ficam a léguas da gama de quark proteicos da Milbona também disponível no Lidl (em embalagens quadradas de 180g, nos sabores baunilha/morango/pêssego-maracujá/framboesa). Esses são mais densos (o que eu prefiro), e fora isso têm uma textura menos enjoativa.  Eu sei, eu sei - 'enjoativo' é um adjetivo estranho para descrever uma textura. Mas estes iogurtes novos têm uma textura algo farinhenta, talv

Papas de Weetabix (Saudável, Sem Gordura/Açúcar Adicionado, Sem Lactose, Vegan)

Antes de provar papas de aveia pela primeira vez achava o conceito um pouco estranho. A palavra 'papas', como é óbvio, não ajudava, e na altura nem sequer estava muito familiarizada com a aveia de todo. Quando decidi experimentar, procurei receitas na internet e escolhi uma à sorte - usei casca de limão e um pau de canela, ingredientes que são recorrentes na maior parte das versões mas que entretanto deixei de usar. A partir daí deu-se o encantamento clássico de quem prova uma receita tão boa, que me fez preparar papas de aveia praticamente todos os dias ao pequeno-almoço. Desenvolvi um conjunto considerável de receitas, e eventualmente cheguei ao pensamento que obrigatoriamente se seguia: 'se resulta com aveia, deve resultar com outros cereais... Certo?'. A maior parte das experiências revelaram uma resposta positiva, e com o entusiasmo comecei a variar imenso o estilo de papas. Experimentei papas de centeio, de espelta e de trigo integral, apreciando bastante t