Avançar para o conteúdo principal

Snickerdoodles


Como disse num post anterior, ando entusiasmada com novas receitas de bolachas. Estas foram as primeiras que fiz neste spree, e são em grande parte responsáveis por ele, uma vez que fizeram um grande sucesso :)
Nunca tinha feito antes, apenas provado uma vez uma bolacha deste género. Como fiquei fã decidi fazer em casa, e claro que a versão caseira não desiludiu!




Snickerdoodles
Adaptado daqui
Para 40 bolachas

Ingredientes:
[  375g de farinha
[  1 1/2 + 1 colheres de chá de canela (para a massa e para a cobertura, respetivamente)
[  1/4 de colher de chá de sal fino
[  2 colheres de chá de cremor tártaro*
[  1 colher de chá de bicarbonato de sódio
[  230g de manteiga gorda sem sal (à temperatura ambiente)
[  275g + 75g de açúcar (para a massa e para a cobertura, respetivamente)
[  1 ovo L (se o vosso ovo for demasiado pequeno considerem juntar 1 gema)
[  1 colher de chá de extrato de baunilha

Preparação:
| Misturar num recipiente médio a farinha, a colher de chá e meia de canela, o sal, o cremor tártaro e o bicarbonato.
| Com uma batedeira elétrica, bater a manteiga com os 275g de açúcar, até que a mistura fique cremosa e mais leve (cerca de 2 minutos).
| Batendo sempre, juntar o ovo e a baunilha.
| Reduzir a velocidade da batedeira e adicionar 1/3 da mistura da farinha. Após esta estar incorporada, juntar metade da restante, sem parar de bater; quando a massa estiver homogénea, acrescentar o resto. A massa fica bastante espessa; se necessário, acabem de envolver com uma espátula.
| À parte, num recipiente pequeno, colocar 70g de açúcar e a restante colher de chá de canela para a cobertura.
| Com a massa feita, formar bolinhas (do tamanho desejado; eu fiz 40 de tamanho médio), passá-las pela mistura de açúcar e canela e colocá-las num tabuleiro forrado com papel vegetal. Tenham em conta que não cabem todas num só tabuleiro, porque vão 'espalmar-se' ao cozer e se estiverem demasiado próximas colam-se umas às outras. Também não recomendo colocar 2 ou 3 tabuleiros de uma vez no forno, por interferir com o tempo e a temperatura de cozedura (bem como com a distribuição do calor). Eu fi-las em 3 fornadas  consecutivas.
| Levar ao forno pré-aquecido a 190 graus durante cerca de 10 minutos. As bolachas devem estar ainda altas e um pouco moles (quase mal cozidas), e ceder ao toque: ao arrefecer ficam mais baixinhas, e também mais consistentes.
| Deixar arrefecer durante pelo menos 10 minutos no tabuleiro onde foram ao forno (se tentarem movê-las antes vão desfazer-se).

*Sendo este um ingrediente menos comum, há quem o substitua por fermento em pó e um pouco de vinagre ou sumo de limão, para substituir o toque ligeiramente ácido que ele dá às bolachas. No entanto, atualmente não é difícil encontrá-lo, e recomendo que usem! É ele que dá aos snickerdoodles o seu gosto particular, e omitindo-o arriscam-se a ficar com umas sugar cookies genéricas - o que não é mau, mas não é o objetivo desta receita. Eu comprei no Continente, da marca Condi :)



Como disse, as bolachas fizeram sucesso, toda a gente gostou muito! Além disso, foram fáceis de fazer e não se colaram (eu costumo ser um desastre a fazer bolachas, porque encho demasiado o tabuleiro e depois acabo com um monte de bolachas siamesas) :P
Como se não bastasse, o próprio nome das bolachas é adorável, e o cheirinho e sabor são extremamente reconfortantes e natalícios. Não há como resistir-lhes ;)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Produtos #91 - Pudins Proteicos do Lidl (Baunilha/Chocolate)

Hoje o post é sobre a febre do momento: os pudins proteicos do Lidl :P Para quem não está a par, há algumas semanas começaram a aparecer nos supermercados portugueses da cadeia Lidl uns pudins proteicos muito parecidos aos da Ehrmann. Estão disponíveis em duas versões: baunilha e chocolate . Cada pudim ( 200g ) tem cerca de 150kcal e 20g de proteína e custa 0.99€ . Não têm açúcar adicionado , e são isentos de lactose e de glúten .  Por vezes recebo comentários a referir que o teor de açúcar não é nulo (4g/100g) , mas é importante referir que este açúcar é naturalmente presente . Os iogurtes naturais não adoçados têm uma quantidade de açúcar semelhante. Outro ponto importante a referir é que a proteína também vem do leite , que é uma fonte de qualidade (por ser completa, ao contrário por exemplo do colagénio ou glúten). Antes que fiquem excessivamente entusiasmados, devo dizer que encontrá-los não é tarefa fácil: a procura anda ao nível dos skyr na altura em que foram lançados (

Produtos #95 - Novos Iogurtes do Lidl (20g de Proteína)

Hoje venho falar da nova gama de iogurtes proteicos da Milbona disponível no Lidl . Tratam-se de potes de 200g (num formato parecido ao dos pudins!), que custam 0.79€ . Estão disponíveis em 4 sabores : pêssego & laranja ; ginja & arónia ; framboesa e romã ; mirtilo . Cada unidade tem cerca de 130kcal e 20g de proteína . Não têm adição de açúcar , e são desnatados , pelo que são baixos em gordura. Abaixo vou deixar fotos do rótulo (ingredientes e tabela nutricional) de cada um dos sabores. Vou deixar também a minha opinião, por ordem de preferência. A minha opinião geral: ficam a léguas da gama de quark proteicos da Milbona também disponível no Lidl (em embalagens quadradas de 180g, nos sabores baunilha/morango/pêssego-maracujá/framboesa). Esses são mais densos (o que eu prefiro), e fora isso têm uma textura menos enjoativa.  Eu sei, eu sei - 'enjoativo' é um adjetivo estranho para descrever uma textura. Mas estes iogurtes novos têm uma textura algo farinhenta, talv

Papas de Weetabix (Saudável, Sem Gordura/Açúcar Adicionado, Sem Lactose, Vegan)

Antes de provar papas de aveia pela primeira vez achava o conceito um pouco estranho. A palavra 'papas', como é óbvio, não ajudava, e na altura nem sequer estava muito familiarizada com a aveia de todo. Quando decidi experimentar, procurei receitas na internet e escolhi uma à sorte - usei casca de limão e um pau de canela, ingredientes que são recorrentes na maior parte das versões mas que entretanto deixei de usar. A partir daí deu-se o encantamento clássico de quem prova uma receita tão boa, que me fez preparar papas de aveia praticamente todos os dias ao pequeno-almoço. Desenvolvi um conjunto considerável de receitas, e eventualmente cheguei ao pensamento que obrigatoriamente se seguia: 'se resulta com aveia, deve resultar com outros cereais... Certo?'. A maior parte das experiências revelaram uma resposta positiva, e com o entusiasmo comecei a variar imenso o estilo de papas. Experimentei papas de centeio, de espelta e de trigo integral, apreciando bastante t